Pandemia COVID-19

Visão Geral Sobre o Novo Coronavírus e Impacto no Brasil No ratings yet.

A cidade chinesa de Wuhan, em dezembro de 2019, registra casos de pneumonia por um novo vírus da família coronavírus (CoV). De nome científico SARS-CoV-2, tornou-se parente do vírus SARS que desencadeou a pandemia de 2002, esta originária também na China.

Assim, batizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em fevereiro de 2020, tem o nome “COVID-19” como doença. Apesar de possuir baixa letalidade para 80% dos casos confirmados, a doença carrega altos índices de transmissão, seja local, importada ou comunitária e de hospitalização por complicações, sobretudo em pessoas idosas maiores de 60 anos, com doenças crônicas (hipertensão, diabetes), imunossuprimidas (HIV/Aids, câncer) e/ou com problemas respiratórios preexistentes (asma, bronquite), sendo o risco para crianças ainda incerto.

A última atualização de dados mundiais referentes ao dia 19 de março de 2020, são de mais de 242.000 casos confirmados por infecção pelo novo coronavírus; 9.843 óbitos e por volta de 84.000 pessoas recuperadas, conforme mapeado pelo Johns Hopkins Center for Systems Science and Engineering (CSSE). Segundo dados do Ministério da Saúde (MS) do Brasil, em 19 de março de 2020 o panorama da COVID-19 se estrutura com 621 casos confirmados, 4 mortes confirmadas nas cidades de São Paulo (SP), 2 mortes no Rio de Janeiro (RJ), atingindo 17 estados brasileiros, incluindo Distrito Federal. Para além, os estados confirmados com transmissão comunitária são RJ, SP, Pernambuco (PE), Santa Catarina (SC) e Belo Horizonte (MG). As demais continuam em transmissão local e/ou importada da doença. Na esfera mundial, até o momento, há relatos de reinfecção da COVID-19 na China e Japão.

Hábitos de higiene são fundamentais para evitar a transmissão do novo coronavírus.

A COVID-19 se propaga por meio de gotículas respiratórias oriundas de tosses e/ou espirros de pessoas infectadas a curta distância, sendo importante cuidados preventivos, tais como: lavar as mãos com água e sabão por 20s ou usar álcool em gel; cobrir nariz e boca ao espirrar e/ou tossir; manter ambientes arejados, são alguns deles.

O período de latência do novo vírus é de 14 dias para surgir os primeiros sintomas e o uso de máscaras é aconselhado para doentes, pessoas mais vulneráveis e profissionais de saúde que compõem a linha de frente para a notificação da nova doença nos centros de saúde do Brasil. O diagnóstico é por meio de teste de biologia molecular, o qual identifica a carga genética do vírus, sendo ele um exame laborarorial por swab combinado (nasal e oral) ou por secreção por aspirado da nasofaringe, identificando, em poucos dias, a presença ou não do SARS-CoV-2 na amostra coletada.

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