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Monitoramento do Ensino Médico durante a Pandemia de COVID-19 No ratings yet.

Diante da pandemia que estamos vivendo, a qual deixou ainda mais evidente as contradições próprias da nossa sociedade, tem sido alvo mais uma vez do governo federal, guiado pelos interesses privatistas da burguesia, os(as) estudantes brasileiros(as). Sob mentirosa justificativa de que devemos encarar o momento nos adaptando à barbárie instaurada, projetos como o de implementação do ensino remoto nas Universidades que já vinham sendo colocados em prática anteriormente são apresentados à categoria estudantil como única alternativa para o momento, negando propositalmente o avanço na precarização do ensino que estas medidas representam. Sabemos, por exemplo, que mais de 50% das matrículas em cursos de medicina no Brasil atualmente são em faculdades privadas, muitas destas pertencentes a conglomerados educacionais que fazem da educação uma mercadoria e a nossa formação apenas como uma maneira de obter cada vez mais lucro. Isso fica claro quando a prioridade de diversos cursos, maioria deles privados, é manter as atividades acadêmicas diante de um contexto completamente adverso e muitas vezes impossível para muitos estudantes dedicarem-se a questões acadêmicas.

Dessa forma, a DENEM, através de suas coordenações locais, fez um mapeamento da situação das escolas médicas brasileiras (que consta com a resposta de 242 escolas médicas) para entender como está sendo feito o ensino em meio à pandemia e instrumentalizar ainda mais a luta da categoria estudantil acerca da garantia de uma educação de qualidade. Reafirmando, mais uma vez, nossa defesa em nome dos estudantes de uma educação pública, de qualidade e alinhada aos interesses da classe trabalhadora.

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